Lançamento. Astro pop confessa ao Metro ter sofrido bloqueio criativo
para criar ‘Unorthodox Jukebox’, seu segundo disco, que já está nas lojas.
Relaxado, leve e confiante – é assim que Bruno Mars aparece para falar de seu segundo álbum, “Unorthodox Jukebox”. Mas não é assim que ele se sente o tempo todo. O cantor de 27 anos se viu em maus lençóis quando começou a trabalhar no novo disco, o sucessor de seu bem-sucedido début “Doo Wops & The Hooligans”, lançado em 2010. “Passei por um branco criativo – foram dois meses sem qualquer inspiração. Acontece que isso vai se tornando assustador, e tive medo que nunca mais fosse capaz de escrever algo”, diz o cantor, que só sossegou quando as canções começaram a sair. “De repente, aquela parte do meu cérebro havia voltado”,explica ele. Mars crê que a dificuldade em voltar a escrever canções tem a ver com os meses que passou na turnê de lançamento de seu álbum de estreia. “Essa é uma vida muito repetitiva: viajar e cantar as mesmas músicas uma atrás da outra. Quando você tira tudo isso… Você vem tocando as mesmas notas e agora tenta ensinar novas notas para si.” Apesar do nome do astro ser uma homenagem ao lutador Bruno Sammartino, era a música – e não o esporte – opassatempo preferido de Bruno Mars durante sua infância no Havaí. Tanto seu pai quanto sua mãe eram cantores, o que fez com que ele venha se apresentando diante de plateias desde os 3 anos. Seus ídolos também datam desse tempo. Ele ainda é fã de Michael Jackson (1958-2009), Freddie Mercury (1946-1991), Prince e Sting – e, sim, seu novo hit, “Locked Out of Heaven”, talvez soe um pouco como o Police, admite ele com um sorrisinho. “Tem uma onda meio oitentista por aí. Não foi nada planejado, mas meu amor por essas progressões de cordas e o som sintetizado das baterias, populares nos anos 1980, ficou muito mais em evidência neste álbum do que no anterior”, diz ele, para quem a década foi uma “era de grandes cantores”. “Hoje é mais a ‘era da programação por computadores’. Mas há beleza nisso também – não sou esnobe a ponto de dizer que não é música.” É que tudo isso apenas não faz o tipo dele. Mars gosta de quem toca seu instrumento até os dedos começarem a sangrar, tal como Bryan Adams diria. E é assim que ele fez uma carreira para si.
Matéria: Metro
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